quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Gil Filipe encerra evento com “O Incorruptível”


  O ator português, Gil Filipe, se apresenta hoje, no Cine Teatro Cuiabá, com a peça 
"O incorruptível" de Hélder Costa - ao seu lado na foto está o presidente Mário Alves, presidente da ong Etnia 


Logo mais, às 20h, o Cine Teatro Cuiabá recebe o monólogo “O Incorruptível”, com texto de Hélder Costa e interpretação do ator português Gil Filipe. O espetáculo tem entrada gratuita e faz parte da programação do Circuito Cultural Lusófono (CCL), que começou dia 18 e termina nesta quinta-feira (20). A retirada de ingressos será na bilheteria do CTC, uma hora antes do espetáculo.

Ao falar sobre corrupção e corruptos, o espetáculo explora o humor como caminho mais eficaz para desmascarar enganos e hipocrisias. Com 60 minutos de duração e classificação etária de 12 anos a peça é uma sátira sobre o mundo contemporâneo através de um personagem único: um político que quer ser corrupto e que tem a infelicidade de ninguém o convidar para esses altíssimos negócios. Assim, o personagem transforma-se num incorruptível contra sua vontade e passa a sofrer o desprezo de familiares, amigos e correligionários.
O ator conta que interpreta a peça desde 2007 e que mais de 20 mil pessoas já viram o espetáculo. Trazer ao Brasil “O Incorruptível” é muito prazeroso a ele que conta gostar muito do país e é um apaixonado pelo projeto de intercâmbio do CCL. “Faço parte da ong Etnia e uma de nossas metas é criar Casas de Lusofonia nos países de língua portuguesa a fim de manter esse trabalho de troca de forma permanente”, esclarece. Questionado se a escolha da peça foi oportuna pelo fato de o Brasil viver uma época de eleições ele disse que não foi nada proposital uma vez que o assunto “corrupção” permeia todas as épocas. O monólogo dura uma hora e quinze minutos e ele faz dez personagens diferentes utilizando apenas alguns adereços de cena. E tem de tudo, amigo do futebol, bispo e até uma bruxa.
O autor
Hélder Costa é autor e encenador. Fez estudos de Direito e frequentou o Instituto D' Études Théatrales (Sorbonne, em Paris). Participou no CITAC (Coimbra) e foi presidente do Cênico de Direito (duas menções honrosas no Festival Mundial de Teatro Universitário de Nancy, em 1966 e 1967). Foi fundador do Teatro Operário de Paris (1970). Encenador do grupo A Barraca (prêmio UNESCO, 1992), dirigiu vários espetáculos em Espanha, Brasil, Dinamarca e Moçambique. Dirigiu cursos e participou de congressos e festivais em França, Alemanha, Suíça, Argentina, Cabo Verde, México, Colômbia, Venezuela, EUA, URSS, Chile e Itália.
Uma das suas últimas obras, O Príncipe de Spandau, teve estreia mundial em Viena de Áustria, foi montada na Dinamarca, na Bolívia e em Londres, e teve leituras-espetáculo em Madrid, Paris, Bruxelas, Romênia e Lisboa. Além dos seus textos, dirigiu Gil Vicente, Chiado, Dário Fo, B. Brecht, Mrozeck, E. Scola, R. Fassbinder, Woody Allen, Lope de Vega, Ionesco e Molière, entre outros.
Foi agraciado com vários prêmios nacionais e internacionais de que se destacam: Grande Prêmio de Teatro da RTP, Damião de Góis; Associação de Críticos, É Menino ou Menina; Casa da Imprensa Fernão Mentes; Festival de SITGES, Zé do Telhado (melhor espetáculo) e D. João VI (melhor texto); Prêmio da Associação de Atores e Diretores da Catalunha e obteve ainda o primeiro prêmio do 1.º Festival Internacional da Cidade de México com Dancing. Pertence ao corpo pedagógico da Escola Internacional de Teatro de América Latina e Caribe.

Serviço

Monólogo “O Incorruptível”
Circuito Cultural Lusófono
Dia: 20 de setembro, quinta-feira, às 20h
Entrada Gratuita
Retirada de ingressos na bilheteria do CTC uma hora antes do espetáculo







Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.